sábado, 13 de setembro de 2014

UFOP - Lição de Casa



Atividade Final de Curso:  De que modo as mídias que conhecemos e praticamos no curso de Mídias na Educação podem nos auxiliar a conquistar a escola que desejamos construir?

De que modo as mídias podem auxiliar a conquistar a escola que desejamos construir? Depois de muito refletir sobre esta questão a partir da experiência vivida nesta disciplina do curso, posso afirmar que há muitas coisas que precisam mudar na instituição escola, a meu ver, quase tudo deve ser  repensado, ressignificado só para usar uma palavra que o meio educacional gosta, quando se trata de propor aos estudantes, mas não gosta muito quando fazemos a mesma proposta aos Docentes, ou seja, vamos ressignificar, nós mesmos e a escola!
Sim, acredito que a utilização com propriedade das mídias no universo escolar vai realmente possibilitar uma verdadeira “ressignificação” da Escola, da Pedagogia, e dos valores, habilidades e atitudes que devem estar presentes na formação do ser humano do Século XXI. Todas as descobertas da neurociência estão aí pra confirmar esta hipótese e trazer maior tranquilidade aos docentes que se apropriam destas novas ferramentas, que, diga-se de passagem,  nem são tão novas assim embora se “renovem” constantemente. Meio louco eu sei, para alguém que nasceu em épocas de outros ritmos.
Trabalhar os quatro pilares da educação, como foi proposto no documento que ficou conhecido como Relatório Delors, fica muito mais fácil se utilizarmos todas as ferramentas disponíveis e tudo que aprendemos nesta disciplina oferece um apoio fantástico em todas as direções que se posa imaginar para fazer a tal “educação de qualidade” existir de fato e de direito. Os estudantes estão prontos, nós docentes é que precisamos nos aprimorar, como, aliás, estamos fazendo. Sinto-me empoderada com o novo aprendizado e isso é sensacional.
Trabalhar para criar este empoderamento em/e com nossos estudantes será algo de uma magnitude indescritível. O filosofo e professor Lou Marinoff em seu livro O caminho do meio, oferece um quadro onde compara  os pilares cognitivos (que ele classificou como atenção, acuidade linguística, capacidade imaginativa e memória cultural) com as diferentes tradições culturais da humanidade que  segundo ele são: a tradição oral, a tradição escrita, a tradição visual e a tradição digital. Apesar do fato de que o professor “puxou a sardinha” para o lado de sua própria formação cultural, e afirma ser a tradição escrita de máxima excelência nos quatro pilares cognitivos, o que desejo compartilhar com vocês (agora já “puxando a sardinha” para o nosso lado – geração migrante digital), é a seguinte frase que consta na página 371 do referido livro: ........ “a tradição digital está alterando, fundamentalmente, a própria humanidade – e essa tradição apenas começou a evoluir. Mesmo assim, aqueles de nós que nascemos e fomos criados na tradição escrita e que se lembram (e possivelmente resistiram) da invasão do visual são as únicas pessoas no mundo que podem começar a apreciar a enormidade do impacto da tradição digital sobre a aldeia global e sobre a civilização humana. Sendo assim, minha avaliação da tradição digital permanece forçosa e aflitivamente incompleta.”
Então, nossa missão enquanto educadores é trabalhar conscientemente com as mídias de maneira que a “tradição digital” realmente maximize os quatro pilares da cognição humana e atinja o índice do Supremo tal como no item da Memória Cultural conforme  explica o quadro abaixo, já mencionado e que consta na página 407 do livro em pauta.

E, então, podemos deixar o professor Marinoff mais tranquilo e certo de que se depender de nosso aprendizado nesta pós-graduação a humanidade terá sucesso em ampliar suas capacidades cognitivas?
De minha parte respondo: Sim. Sucesso a todos e até a próxima.

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