Atividade Final de Curso: De que modo as mídias que conhecemos e
praticamos no curso de Mídias na Educação podem nos auxiliar a conquistar a
escola que desejamos construir?
De
que modo as mídias podem auxiliar a conquistar a escola que desejamos
construir? Depois de muito refletir sobre esta questão a partir da experiência
vivida nesta disciplina do curso, posso afirmar que há muitas coisas que
precisam mudar na instituição escola, a meu ver, quase tudo deve ser repensado, ressignificado só para usar uma
palavra que o meio educacional gosta, quando se trata de propor aos estudantes,
mas não gosta muito quando fazemos a mesma proposta aos Docentes, ou seja,
vamos ressignificar, nós mesmos e a escola!
Sim,
acredito que a utilização com propriedade das mídias no universo escolar vai
realmente possibilitar uma verdadeira “ressignificação” da Escola, da
Pedagogia, e dos valores, habilidades e atitudes que devem estar presentes na
formação do ser humano do Século XXI. Todas as descobertas da neurociência estão
aí pra confirmar esta hipótese e trazer maior tranquilidade aos docentes que se
apropriam destas novas ferramentas, que, diga-se de passagem, nem são tão novas assim embora se “renovem”
constantemente. Meio louco eu sei, para alguém que nasceu em épocas de outros
ritmos.
Trabalhar
os quatro pilares da educação, como foi proposto no documento que ficou
conhecido como Relatório Delors, fica muito mais fácil se utilizarmos todas as
ferramentas disponíveis e tudo que aprendemos nesta disciplina oferece um apoio
fantástico em todas as direções que se posa imaginar para fazer a tal “educação
de qualidade” existir de fato e de direito. Os estudantes estão prontos, nós
docentes é que precisamos nos aprimorar, como, aliás, estamos fazendo. Sinto-me
empoderada com o novo aprendizado e isso é sensacional.
Trabalhar
para criar este empoderamento em/e com nossos estudantes será algo de uma
magnitude indescritível. O filosofo e professor Lou Marinoff em seu livro O caminho do meio, oferece um
quadro onde compara os pilares
cognitivos (que ele classificou como atenção, acuidade linguística, capacidade
imaginativa e memória cultural) com as diferentes tradições culturais da
humanidade que segundo ele são: a
tradição oral, a tradição escrita, a tradição visual e a tradição digital.
Apesar do fato de que o professor “puxou a sardinha” para o lado de sua própria
formação cultural, e afirma ser a tradição escrita de máxima excelência nos
quatro pilares cognitivos, o que desejo compartilhar com vocês (agora já “puxando
a sardinha” para o nosso lado – geração migrante digital), é a seguinte frase
que consta na página 371 do referido livro: ........ “a tradição digital está
alterando, fundamentalmente, a própria humanidade – e essa tradição apenas
começou a evoluir. Mesmo assim, aqueles de nós que nascemos e fomos criados na
tradição escrita e que se lembram (e possivelmente resistiram) da invasão do
visual são as únicas pessoas no mundo que podem começar a apreciar a enormidade
do impacto da tradição digital sobre a aldeia global e sobre a civilização
humana. Sendo assim, minha avaliação da tradição digital permanece forçosa e aflitivamente
incompleta.”
Então,
nossa missão enquanto educadores é trabalhar conscientemente com as mídias de
maneira que a “tradição digital” realmente maximize os quatro pilares da
cognição humana e atinja o índice do Supremo tal como no item da Memória Cultural
conforme explica o quadro abaixo, já
mencionado e que consta na página 407 do livro em pauta.
E, então,
podemos deixar o professor Marinoff mais tranquilo e certo de que se depender
de nosso aprendizado nesta pós-graduação a humanidade terá sucesso em ampliar
suas capacidades cognitivas?
De minha parte
respondo: Sim. Sucesso a todos e até a próxima.
